Kimberly Souza
O persona traz o relato da Família Pacheco, que viu Bebedouro nasceu a partir da ferrovia.
Quem vê as casinhas simpáticas e coloridas sob as escadarias em frente à Estação Ferroviária de Bebedouro, interior de São Paulo, não imagina a quantidade de histórias e vidas que transitaram por lá na mesma velocidade em que o trem passou incessantemente durante anos.
Algumas pessoas permanecem como a história viva de uma época que já não faz parte do nosso dia-a-dia, outras, foram levadas junto ao vento forte do trem passando quando ainda era década de 70.
Nesta edição, o Persona pede ainda mais licença poética e retrata – em primeira, segunda e terceira pessoa – a vida da Família Pacheco, que viveu na Colônia dos Ferroviários, às margens da Ferrovia. A porta-voz desta história é Maria Luiza Pacheco, a filha do meio, que nos apresenta causos, rotinas, fotografias e documentos desta importante fase da terra dos tropeiros.
ComTempo: Quem são seus pais e irmãos?
Maria Luíza: Meu pai se chamava Francisco Pacheco e minha mãe, Dirce Maruco Pacheco. Minha irmã mais velha se chama Márcia e meus irmãos mais novos são Francisco Inácio e Luiz Antônio.
ComTempo: Seu pai trabalhou na ferrovia? Conte mais.
Maria Luíza: Meu pai era chefe de estação, trabalhou a vida inteira na ferrovia, de 1939 a 1970. Ele atuava não só em Bebedouro, mas também em diversas cidades da região, como chefe substituto. Era assim: ele passava um mês em uma cidade, 6 meses em outra e assim por diante. Nós morávamos na Colônia dos Ferroviários e nos adaptávamos de acordo com a realidade.
Leia a entrevista completa baixando a quinta edição da revista ComTempo.
A ComTempo tem como principal objetivo, abordar temas que precisam de mais liberdade, atenção, aprofundamento e espaço para discussão na sociedade.