Bruna Fachina e Gabriel Fiorezzi
No mundo de hoje, onde ainda há preconceito étnico muito grande, conhecer, estudar e aprender são fatores essenciais para não se deixar levar por problemas como este. É papel fundamental da escola apresentar estas diferenças, já que não são feitas em casa.
A arte, mesclada com o ensino, proporciona visão diferenciada ao aluno sobre o mundo e a sociedade. Em entrevista a ComTempo, Ellen Brogna, licenciada em educação artística e especializada em artes plásticas, falou sobre a liberdade que a arte proporciona ao ser humano, a importância de ensinar arte dentro da escola, a importância desta ferramenta para aguçar o senso crítico, entre outros assuntos:
ComTempo – Qual a relação entre a arte de modo geral e a intolerância religiosa atual e histórica?
Ellen Brogna – A arte é libertadora, então, não deve concordar com religiões reacionárias e doutrinárias desde os tempos antigos até atualmente. A arte não pode ter muros. As religiões, apesar de terem cultura, travam a criação do ser humano.
ComTempo – Qual a importância do ensino da arte?
Ellen – A arte forma um cidadão crítico e revolucionário. Por isso é importante.
ComTempo – A arte e a vida em sociedade se misturam, seria a arte um meio de treinamento para a tolerância religiosa?
Ellen – Claro que não. A arte, embora em algumas épocas sejam sacras, ainda não prepara ninguém para a tolerância religiosa, pelo contrário, verdadeiros artistas, em sua maioria, contestam religiões. Até aqueles em que a igreja foi mecenas.
ComTempo – Como a arte ajuda a desenvolver o senso crítico?
Ellen – Proporcionando autoconhecimento, conhecimento teórico e prático de alguns aspectos artísticos trabalhados no decorrer do ano. Estimula o senso crítico e abertura da mente.
ComTempo – A arte precisa da sociedade para ser representada, mas a sociedade também precisa da arte para sobreviver. Você concorda com essa afirmação? Por que?
Ellen – Sim, a sociedade precisa de arte para viver, pois deve a expressão artística a vivência de novas expeexperiências e oportunidades.
A ComTempo também entrevistou o licenciado em História, José Roberto Almeida. Para ele, não há vida sem arte e é impossível, para qualquer ser humano, passar um dia sem ter qualquer tipo de contato com tal atividade, independente se estiver praticando ou apreciando. “Não há maneira de passar um dia sem música, literatura, filmes, por exemplo. Creio que a arte influencia em tudo, no estado de ânimo, num olhar diferente sobre a vida, ou até mesmo, na percepção da sensibilidade”.
Para ler a matéria completa, confira a segunda edição da Revista ComTempo.
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