Mariana Padilha
Fast Fashion ou “moda rápida” é um termo que surgiu na década de 90 para denominar a produção em massa, rápida e contínua das peças de roupas, sapatos e acessórios. Esse é o modelo adotado pelas grandes redes varejistas por conta de seu baixo preço. Entretanto, trazem grandes problemas ambientais e socioeconômicos.
Já o Slow Fashion ou “moda lenta”, prega a diminuição, ao máximo, dos impactos ambientais e socioeconômicos causados pela confecção e descarte das peças de roupas. Seu conceito vai desde de uma produção sustentável até o consumo consciente.
O conceito do Fast Fashion e seus preços baixos ainda seduzem muito o consumidor mas, aos poucos, o Slow Fashion vem ganhando mais visibilidade dentro desse cenário. Mudança que, segundo a fundadora da plataforma de moda sustentável CIÒ, Isabela Scalabrin, é inevitável e muito bem-vinda, uma vez que é impossível ignorar, por exemplo, que muitos desastres ambientais e mesmo laborais estão relacionados ao modelo antigo e tradicional adotado pela indústria da moda na confecção dos seus produtos.
Mas Isabela admite que se quisermos ser coparticipantes nesse processo sem volta de conscientização e educação das pessoas acerca da adoção de práticas ecológicas e socialmente mais responsáveis, cabe às marcas que produzem moda fazerem suas mudanças, substituindo gradativamente o Fast Fashion para o Slow Fashion.
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