É tempo que você quer? Então é ComTempo que você vai ficar

Marcos Pitta

Pode parecer pouco ou que passou rápido, mas foram 365 dias desde que a primeira edição da ComTempo foi planejada. Era uma tarde de sábado quando quatro jovens com vontade de mudar o mundo através da palavra se encontraram em uma conveniência de um posto de combustível em Bebedouro, interior de São Paulo. Lá, aconteceu a primeira reunião de pauta deste veículo que você lê e que assopra sua primeira velinha.

A ComTempo cresceu, em um ano, o que era esperado na cabeça desses quatro loucos dispostos a criar um canal de informação, para 10. Quando que naquela mesa da conveniência era possível imaginar uma equipe de 12 pessoas dispostas a lutar pelo jornalismo independente? Isso sem contar a quantidade de colaboradores que, neste um ano, emprestaram suas palavras sábias para este meio de comunicação.

Deu tão certo, que o investimento em um domínio .com foi feito. Deu tão certo, que uma produtora audiovisual está na equipe só para focar neste segmento. Deu tão certo, que a equipe de criação era uma, passou a ser dois e, agora, temos três. Deu mais certo ainda, quando percebemos que alguém precisaria estar responsável somente pelas redes sociais, porque os quatro não estavam dando conta do recado. Deu certo também, quando computamos mais de 3 mil acessos no site nos cinco primeiros meses deste ano. Agora, já nos aproximamos dos 4 mil.

O site, aliás, não mais somente alimenta o que sai na versão diagramada. ComTempo, no seu primeiro aniversário, mostra que tem fôlego para desenvolver conteúdos exclusivos para serem publicados no site. ComTempo mostra também que pode contar histórias como ninguém. Contou sobre os 95 anos de um jornal impresso do interior paulista que é sinônimo de resistência; histórias de jovens assediadas por seus professores nas universidades e vítimas da tão temida e obscura pornografia de vingança. Narrou todos os lados da tragédia em Brumadinho; fez muitos conhecerem histórias de mulheres que não são vistas e uma outra, que com mais de 70 anos, lançou um livro de poesias.

Nesta edição, novas histórias são contadas. A Síndrome de Burnout é destaque, assim como a trajetória de uma atriz, o início da carreira de uma estatística e uma análise sobre a nova maneira de manifestar por seus direitos, conteúdo este, escrito para o ‘Você Repórter’, retranca que desde a segunda edição nos acompanha. Temos até um resgate do passado de uma banda famosa contada inteiramente em primeira pessoa e a opinião dos nossos colaboradores que dão um charme a mais.

Aquele primeiro editorial, também escrito por mim, fez jus ao nome. Na ocasião, escrevi que era preciso ter e estar com tempo para ler este projeto e apreciar as histórias contadas. Um ano depois vejo que aquele pedido foi atendido e parabenizo não só a ComTempo, mas seus leitores que nos trouxeram aqui. É tempo que você quer, leitor? Então é ComTempo que você vai ficar. Rumo aos dois anos.

Para ver este editorial em nossa versão diagramada, em PDF, baixe gratuitamente clicando aqui.

 

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