Martina Colafemina
A maternidade traz mudanças significativas para a vida de uma mulher. Quando se trata da maternidade solo, as mudanças representam, muitas vezes, mais dificuldades para manter a vida financeira em ordem. “Não importa o quanto você é boa no que faz, as chances de não ser contratada por ter um filho são enormes.
Quando você não tem filhos, as empresas entendem que você não tem outros compromissos e que poderá trabalhar até mais tarde, em finais de semana, vai viver para a empresa”, comenta Nanie Aguirre, grafiteira e proprietária do Amei Ateliê, em que produz acessórios e bordados à mão. Nanie conta que só conseguiu voltar a trabalhar fora de casa quando seu filho, Cadu, completou dois anos. “Isso só foi possível porque eu tinha meus irmãos e minha mãe que ficavam com ele aos finais de semana, e durante a semana ele ia para a escola em período integral”, completa.
Durante sua trajetória, Nanie conta que enfrentou dificuldade para arrumar emprego e que passou por entrevistas invasivas. Hoje, através do grafite e do ateliê, ela busca inspirar outras mulheres e conquistar a estabilidade financeira. A grafiteira é também uma das seguidoras do Maternativa, uma rede de apoio a mães empreendedoras que as reúne através de páginas no Instagram e Facebook, além de um grupo que conta com cerca de 22 mil mães.
Confira a reportagem completa na terceira edição da ComTempo.
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