Afinal, o que é a morte?

Kimberly Souza e Gabriela Brack 

Talvez esse seja o maior mistério da vida, paradoxalmente. Para o dicionário, é a interrupção definitiva da vida de um organismo, o fim. Para a ciência, a morte não é um momento exato, mas uma série de minimortes em diferentes partes do corpo que vão se desligando em seu próprio ritmo, desde o nascimento. Pode-se concluir, então, que determinar o momento e o seu significado sejam essencialmente uma tarefa religiosa, filosófica e até cultural?

Em razão das celebrações de 2 de novembro, Dia de Finados, a ComTempo propõe uma reflexão sobre a morte sob ópticas de pessoas com vivências e religiões diferentes umas das outras, tendo como objetivo, o diálogo plural sobre as crenças e tabus, um dos princípios fundamentais desta revista. Acompanhe:

“Misticamente ou não, a morte só significa que um dia vivemos, depois acaba e vamos para lugar nenhum. O que vivemos perde-se e a vida eterna é só enquanto sua memória durar nos que estão vivos”. Sulivan Cesar, músico, Ateísmo.

“A morte é uma passagem para o todo. É como se todos fôssemos extensão da criação e encarnados em vários planos. Migramos de lugar para lugar e quando morremos é como se voltássemos à essa essência”. Rafaela Delamagna, reikiana e doula, Xamanismo.

“Como acredito em reencarnação, a morte significa um recomeço para o amadurecimento, a vivenciar o karma, a evolução”. Jennifer Rodrigues, estudante, Umbanda.

“O budismo não vê a morte como o fim de tudo ou como o caminho para a ressurreição. A morte significa o momento que a gente para. A morte é importante para que a gente aprenda a viver hoje e não fique preocupado com amanhã”. Diana Evaristo, professora, em transição do Catolicismo para o Budismo.

Confira a reportagem completa na segunda edição da Revista ComTempo.

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