As várias faces de Hugo Bonemer

Marcos Pitta

“Comecei com a ideia deslumbrada da profissão”. Foi com esta frase que o ator, dublador, apresentador e músico Hugo Bonemer respondeu à primeira pergunta: Como descobriu que queria ser ator? Com tantos trabalhos no currículo, fala da carreira, rotina e o novo trabalho como apresentador do canal L!ke, da Net/ClaroTV, onde indica filmes e séries.

Bonemer conta que sempre via os atores como pessoas respeitadas e requisitadas: “No fundo, toda criança quer um futuro onde se sinta amada, e eu sempre confundia atenção com amor”.

A família nunca foi obstáculo para seus sonhos: “Cheguei com a informação pronta. Disse que faria uma peça e me mudaria para São Paulo. Fui apoiado por todos”.

‘O Pequeno Alfaiate Valente’, foi a primeira peça do ator, em 1994, aos seis anos de idade. Desde então, a paixão só aumentou e a ideia, de morar para sempre neste mundo, se concretizava a cada dia.

Segmentos

Em 2008, atuou na peça ‘Mulheres de Shakespeare’, representando Romeu. No fim de 2010 foi aprovado pelo diretor Charles Möeller, em audição para participar da remontagem do clássico da Broadway, Hair, interpretando o protagonista Claude Bukowski, em temporadas no Rio de Janeiro, entre 2010 e 2011 e, em São Paulo, de 2011 a 2012.

A estreia na televisão foi em 2012, na série ‘Patamar’, onde vivia o co-protagonista Fred, no canal pago HBO, desempenhando papel de um garoto que vendia drogas nas areias de Ipanema. Hugo mostrou seu talento em 42 países, com transmissão no Brasil, pela HBO e Cinemax, e pela HBO nos Estados Unidos e na Europa.

No ano seguinte, interpretou um dos protagonistas da 21ª temporada de Malhação, na Rede Globo, dando vida a Martin. Neste trabalho, Hugo teve parceria com Laís Pinho, cuja trama ganhou força e tornou-se uma história paralela.

Em 2014, ao lado de Sophia Abrahão, e sob direção de Daniel Filho, estrelou ‘Confissões de Adolescente’, no cinema. Antes disso, protagonizou dois curtas-metragens, ‘Aperte o Play’, em 2009 e, ‘Talvez eu nem saiba o que é isso’, em 2011.

Sobre atuar nestes segmentos, o ator classifica as dificuldades de cada uma: “Na televisão, o pouco tempo; no cinema, o pouco dinheiro; e no teatro, o pouco público”.

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